Um dia, depois outro e mais outro…
O tempo não espera por ninguém e os ponteiros da minha existência continuam a girar numa dança interminável. Rodopiando em círculos sucessivos, contando cada segundo que desperdiço e cada minuto que aproveito. Gostava de por vezes dizer: “Espera! Só mais um pouco!”, mas esta capacidade sobrenatural não me foi atribuída.
Por vezes o tempo parece escapar com uma brisa que se arrasta sobre mim, levando minutos preciosos através de uma janela aberta.
E há sempre aquelas alturas em que o chão firme que construímos parece desmoronar-se, destruindo a solidez da nossa vida, tornando-a aberta e sem rumo. Aí apercebo-me que o meu único e pior inimigo sou eu. O meu ser inimigo de si mesmo, que faz o tempo entrar em colisão dentro de mim num rodopio infernal de ponteiros.
Então deito-me e fecho os olhos… As imagens vão surgindo no meu mundo imaginário. Visto umas vestes negras e aventuro-me pela noite como um gato preto na cidade, ágil e silencioso, e trepo pelas entranhas da minha mente sempre cautelosa em busca dos meus fantasmas algures escondidos em recantos longínquos de lembranças passadas ou em medos futuros. Aproximo-me apurando os meus sentidos e liberto instintos outrora esquecidos.
Porque quando fecho os olhos posso ser o que quiser e os meus fantasmas nunca passarão de fantasmas.
E aí o tempo para… só aí… para eu poder ser eu mesma…
O tempo não espera por ninguém e os ponteiros da minha existência continuam a girar numa dança interminável. Rodopiando em círculos sucessivos, contando cada segundo que desperdiço e cada minuto que aproveito. Gostava de por vezes dizer: “Espera! Só mais um pouco!”, mas esta capacidade sobrenatural não me foi atribuída.
Por vezes o tempo parece escapar com uma brisa que se arrasta sobre mim, levando minutos preciosos através de uma janela aberta.
E há sempre aquelas alturas em que o chão firme que construímos parece desmoronar-se, destruindo a solidez da nossa vida, tornando-a aberta e sem rumo. Aí apercebo-me que o meu único e pior inimigo sou eu. O meu ser inimigo de si mesmo, que faz o tempo entrar em colisão dentro de mim num rodopio infernal de ponteiros.
Então deito-me e fecho os olhos… As imagens vão surgindo no meu mundo imaginário. Visto umas vestes negras e aventuro-me pela noite como um gato preto na cidade, ágil e silencioso, e trepo pelas entranhas da minha mente sempre cautelosa em busca dos meus fantasmas algures escondidos em recantos longínquos de lembranças passadas ou em medos futuros. Aproximo-me apurando os meus sentidos e liberto instintos outrora esquecidos.
Porque quando fecho os olhos posso ser o que quiser e os meus fantasmas nunca passarão de fantasmas.
E aí o tempo para… só aí… para eu poder ser eu mesma…
2 comentários:
Fofinha, escolhi uma frase deste para por na minha "maravilhosa" capa!
Beijinhos* e bom fimdesemana!
Minha querida fizeste mt bem, porque gosto mt deste texto!!
Depois tenho de ver a tua pasta "remodelada"
Beijinhos
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